Venom: A Última Rodada estreou com uma recepção mista de crítica e público, marcando o fechamento da trilogia do anti-herói Eddie Brock e seu simbionte, Venom. Dirigido por Kelly Marcel, o filme opta por aprofundar o humor que já era característico da franquia, além de introduzir cenas de ação intensas e interações divertidas entre Eddie e Venom. Muitos críticos elogiaram essa leveza e o bom uso de efeitos visuais, especialmente nas representações dos simbiontes, que aparecem com mais detalhes em cenas noturnas e são visualmente impactantes. Contudo, a montagem e o enredo foram pontos de crítica por seu ritmo desajeitado e a introdução apressada de personagens secundários, como os de Juno Temple e Chiwetel Ejiofor, que ficaram subutilizados
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Do lado dos fãs, a recepção também foi dividida. Enquanto alguns apreciaram as piadas e o “bromance” entre Eddie e Venom, outros criticaram a falta de coerência na trama e a decisão de suavizar o vilão Knull, interpretado por Andy Serkis. O personagem, que nos quadrinhos é uma figura temível e imponente, foi representado de forma menos ativa, permanecendo sentado em grande parte do filme, o que decepcionou aqueles que esperavam um confronto mais intenso
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Em plataformas de feedback, como o CinemaScore, Venom: A Última Rodada registrou uma nota “B-“, abaixo dos dois primeiros filmes da franquia, que obtiveram “B+”. Esse declínio sugere que, embora o filme tenha momentos divertidos, ele pode não ter atingido as expectativas do público em termos de um encerramento épico e coeso
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No geral, a produção agradou quem busca entretenimento leve e os fãs de ação e comédia, mas pode deixar um gosto amargo para quem esperava um desfecho mais dramático ou um desenvolvimento de personagens mais robusto.